Lembro-me do culto das músicas dos Velvet Underground e quejandos, lembro-me das estantes cheias de livros estranhíssimos do Boris Vian, Kafka ou Kerouac e lembro-me das paredes cheias de serigrafias do Warhol e do Lichtenstein que eu, na minha (ainda hoje persistente) falta de cultura no campo das artes visuais, cheguei a pensar que era o meu cunhado que as fazia (ele que até tinha alguns dotes artísticos). Aquilo era de facto um banho de “Cultura Pop”.
Quando a minha irmã se separou eu perdi o contacto com este meu cunhado e de alguma forma também com esta “Cultura Pop”.
Pois agora que o nosso Comendador conseguiu incluir Lisboa na rota da arte contemporânea (onde a “Arte Pop” é certamente um dos seus movimentos mais significativos) declaro desde já o meu empenho para que o Merdex não fique fora da Rota.
(Pin Ups de Mel Ramos)
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