Lugares-comuns.....



O contrato cidadão/Estado está inquinado por um passado em que o Estado se foi apoderando de uma grande parte da capacidade de decisão individual dos cidadãos. Fê-lo coercivamente (Estados absolutos, fascistas, comunistas e quejandos), e mesmo depois de perder algumas dessas suas características autoritárias não devolveu aos cidadãos toda essa individualidade que lhes foi roubando.

Hoje é evidente a incapacidade do Estado para gerir com eficácia este contrato e dar respostas rápidas e eficientes às complexas solicitações que lhe vão sendo pedidas.

A redefinição dos modelos, com o objectivo de criar uma sociedade mais justa e equilibrada, tem que começar por uma redefinição do papel do Estado!

Mai nada!

1 comentário:

Alex disse...

O contrato cidadão-Estado é a grande mudança. Como diz o Alvin Toffler na "Revolução da Riqueza", sá há revolução quando não só as tecnologias ou os governos mudam mas só quando toda as estruturas mudam. E é isso que estamos a viver. É a terceira vaga, depois da rev. Agrária e da rev. Industrial. Todas as instituições estão a mudar desde a família, o trabalho, a burocracia, etc... O Estado precisa de ser reinventado. O cidadão individual ganha mais espaço, mais responsabilidade. O Estado deixa de "cuidar" de todos.
E é essa a mudança que tem que ser feita.