2009. A II GRANDE DEPRESSÃO?


2009 entra com grandes receios até que ponto a famosa crise vai afectar as nossas vidas.


A verdade é que a única coisa certa é que tudo é incerto!


A deblace financeira, o terror do desemprego o crescimento da insegurança mundial faz prever o pior.


O que eu penso é que estamos a viver uma grande mudança civilizacional. Acho que depois disto, a Economia, as Ideias, o Trabalho e a Sociedade vão sair com outra cara.


Muita gente falou da "queda do muro" do capitalismo. Houve seminários sobre Marx. No congresso do PCP, Jerónimo quis dizer: Afinal nós tínhamos razão! O Capitalismo morreu!

Estão enganados. A história não se repete. A História avança. E o que está a acontecer é uma reacção a uma Economia muito baseada no Capital de origem fundamentalmente financeiro.

Se o acesso ao Capital for fácil, a Economia, cresce, e há mais riqueza. Só que, como se nota melhor quando a coisa não corre tão bem, existem alguns que se safam melhor que outros e isso, como é evidente, gera conflitos. Se olharmos para o que acontece nas manifestações na Grécia, vemos que aquilo é um sentimento de revolta, de indignação de descrença no seu futuro.

E é evidente para todos, que apesar do aumento brutal da riqueza, as diferenças entre os mais pobres e os mais ricos do planeta é qualquer coisa absolutamente absurda! Quantos milhões de seres humanos vivem com menos de 1 Euro por dia?


E se 2009 for o ano do ínicio da II Grande Depressão é a primeira depressão na era da Globalização. E a verdade é que a reacção à crise foi também feita a nível global. Será que vão evitar o efeito de uma crise demolidora? Não sei, e ninguém sabe. O grande problema é o desemprego. Como evitar que ele aumente?


Não sei. Mas continuo a pensar que o mercado é o que gera mais riqueza. O mercado em livre concorrência. Acredito que aquilo que tem dono é melhor gerido. Que todo o ser humano tem direito à felicidade e a viver bem, com acesso à Educação, Saúde, Justiça, Segurança e Cultura.

Mas também acredito que cada Homem é o primeiro responsável pela sua Vida. Mas isto é para outro post.


Relativamente a este, que já vai longo, acredito que se taxarmos brutalmente o capital financeiro, a economia teria um valor mais real e outras formas mais imaginativas de criação de capital surgiriam. Os excedentes poderiam ser capitalizados mas, a taxas fixas de longo prazo. Qual o preço a pagar? Um crescimento mais lento. Um outro tipo de consumismo.


2009 poderá ser o ínicio da II Grande Depressão, mas fará parte do processo da Revolução. Estamos a assistir à História.


Saúdinha

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