Amargurado e injustiçado povo inocente da Palestina, que sofre a má-sorte de realmente, ninguém por ele se interessar. Aos inocentes (e também indignados) digo que eles foram os fundadores da futura Pátria.
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Apanhados na curva da História este povo ficou reduzido a um projecto de Estado. Dominados por vários impérios (desde o Antigo Egípcio até ao Otomano e protectorado britânico, passando pelos cruzados e outros europeus), tiveram a grande oportunidade, quando Israel se tornou Estado, por força do Direito Internacional, de se tornarem numa Nação independente.
Passados 60 anos, desespero de ambos os lados leva a guerra a Gaza. Qual a intenção de Israel? Destruir o Hamas, que está disposto a prolongar ad-eterno a sua luta até à vitória final que será a extinção total do país dos judeus.
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Apanhados na curva da História este povo ficou reduzido a um projecto de Estado. Dominados por vários impérios (desde o Antigo Egípcio até ao Otomano e protectorado britânico, passando pelos cruzados e outros europeus), tiveram a grande oportunidade, quando Israel se tornou Estado, por força do Direito Internacional, de se tornarem numa Nação independente.
Passados 60 anos, desespero de ambos os lados leva a guerra a Gaza. Qual a intenção de Israel? Destruir o Hamas, que está disposto a prolongar ad-eterno a sua luta até à vitória final que será a extinção total do país dos judeus.
Tudo se passa no xadrez internacional, com o povo palestiniano a sofrer, Israel a não conseguir resolver esta espinha que é o "Pecado Original", e países árabes que não aceitam menos que a vitória moral total, mesmo à custa do sofrimento desumano dos inocentes e usam a retórica sem querer resolver o problema. Israel tem de cumprir esta penitência de culpa eterna, que alguns acham que é sua obrigação até à Eternidade, por não terem o direito a existir, como Povo e, consequentemente, a ser um país geograficamente na Palestina.
A luta de milénios, primeiro, de existirem como pessoas entre iguais e de existirem como um povo, com memória colectiva, que foi a história dos judeus, sempre subjugados à humilhação e desonra, à perseguição e à fogueira, até à tentada aniquilação final, continua. E no entanto a sua contribuição para a nossa civilização, para o melhor que ela tem, foi imensa, na Cultura, Ciência, em todos os domínios.
A luta de milénios, primeiro, de existirem como pessoas entre iguais e de existirem como um povo, com memória colectiva, que foi a história dos judeus, sempre subjugados à humilhação e desonra, à perseguição e à fogueira, até à tentada aniquilação final, continua. E no entanto a sua contribuição para a nossa civilização, para o melhor que ela tem, foi imensa, na Cultura, Ciência, em todos os domínios.
Nos finais do sec XIX os judeus tiveram uma visão: a Terra Prometida. Em 1896, no Congresso Sionista de Basileia, Theodor Herzl, escrevia:
“Em toda a parte temos tentado integrarmo-nos na comunidade que nos rodeia, e só conservar a fé dos nossos pais. Porém isto não é permitido. Em vão temos sido, em muitos lados, bons patriotas, até destacados; em vão oferecemos os mesmos sacrifícios, em bens e em sangue, que os nossos concidadãos, e em vão nos esforçamos por aumentar a fama das nossas pátrias, tanto na arte como na ciência, e por incrementar a sua riqueza mediante o comércio. Nas Pátrias onde vivemos desde há séculos consideram-nos como estrangeiros, e insultam-nos… Somos pois, em toda a parte valentes patriotas como o foram os huguenotes, os quais se viram forçados a emigrar. Ultimamente têm-nos deixado em paz; porém creio que não o farão por muito mais tempo, como sempre.
Somos um povo: o inimigo a isso nos obriga, contra a nossa vontade, como sempre aconteceu na História. Mantemo-nos unidos na desgraça, e é então que nos apercebemos da nossa força. Sim, temos força para constituir um Estado, e um Estado modelo…”
Engraçado que na altura foi considerado uma utopia e mesmo os amigos se riram dele. Conhecendo agora os acontecimentos posteriores, e dando de barato que só na Palestina é que, com honestidade intelectual, podia ser Israel (ou haveria outro lugar?), embora reconhecendo a injustiça que se abateu sobre os inocentes já falados, só com má-fé se pode dizer que a catástrofe em que se transformou Israel e Palestina se deve sobretudo aos israelitas. Pelo Estado dos judeus, Israel, já existiria o Estado da Palestina há muito.
Os que nunca puseram sequer em discussão a possibilidade de coexistirem 2 países juntos, foram aqueles que mais se dizem amigos, os países árabes que em nome duma ideologia e também de anti-semitismo, nunca pensando no futuro desses mal-amados da história, os palestinianos, que não resistiram à demagogia do Grande Mufti, (também e ver) a Jordânia (agora numa “paz podre”,) ao Egipto, (Anuar Sadate, assassinado, fez uma paz mais verdadeira), e sobretudo a Síria, a Arábia Saudita, e mais ao longe Irão e Afeganistão, todos eles condenaram a esta guerra, o povo que dizem que apoiam na sua luta. Mas esta luta não é propriamente para construir uma relação de igual para igual, parceiros e vizinhos entre os Palestinianos no seu Estado e Israelitas em Israel. Não, essa luta, que é explicitamente defendida por estes países muçulmanos, defensores dos palestinianos, a que demagogicamente aspiram não tem solução, e, aliás seria muito mais injusta, essa luta, dizia é a extinção de Israel e dos judeus como povo.
Parafraseando Inês Pedrosa, (“Os mísseis do Hamas são de chocolate”, in Expresso Revistaúnica), “não é por causa de Israel que a paz se afigura impossível”; e também sei que a guerra é terrível, mas não o pior dos males; se assim fosse não se tinha vencido Hitler, pois o cessar-fogo e tréguas, dariam um poder aos nazis, que os fariam hoje senhores do Universo. Ou a abolição da escravatura teria sido conseguida sem guerra? Os verdadeiros inimigos da paz são os anti-semitas “genocidas”, (não se riam porque sempre os houve, digo desde os tempos biblícos e ao longo de toda a história, sempre houve anti-semitismo). O Hamas e o Hezzbollah representam essa “linha ideológica” suportados pelos lideres da República Islâmica do Irão.
A verdade é os inocentes sofrem injustamente. Da mesma forma que é injusto para os tibetanos, os curdos, os hutus e tantos outros povos. Mas merecem ter o seu Estado. Só há uma solução, está descrita em “Que futuro para Israel?” de Shlomo Bem-Ami em 2001. Foi o culminar das negociações iniciadas em Oslo 1992 que abortaram na derradeira acção de Bill Clinton, em que partes cederam aquilo que puderam, chegando a um acordo abortado porque Arafat só podia viver para a luta, não teve a coragem de assumir a paz a construção de um melhor futuro para o seu povo. Foi o início da 2ª intifada.
“Os nossos irmãos mais velhos”, como se referiu aos judeus, W. Churchill, vão continuar a tentar, hoje com poder que nunca teve, a ser ser um Estado, cometendo erros e atrocidades que deviam evitar. Israel que construíram e que não vão perder aquilo que tanto, e durante tantas gerações, custou a alcançar. Justiça a 100% só Deus.