Estou farto de intelectuais e pseudo-intelectuais com discursos herméticos, que do alto da sua erudição debocham da cultura popular (como se não fosse esta a verdadeira essência de uma Nação) e preferem funcionar em circuitos fechados a trocar piadas que só eles percebem.
2 comentários:
Os intelectuais "que do alto da sua erudição debocham da cultura popular", já acho um exagero, oh Harpic.
ah é? e o que me dizes dos artistas que escrevem isto
"No fado, o gemido mais ou menos melódico deixa de ser um meio para constituir o único fim. O fado é a apologia da desventura, é o elogio babado do infortúnio. Mas o pior do fado é a crença irracional num destino sempre magoado e arrependido. O fado aniquila o alento e o rasgo essenciais para se sair da aflição – o fado exalta e eterniza a desgraça"
e o que me dizes da forma como é tratado o nosso folclore; que em qualquer pais do mundo é acarinhado como uma das principais manifestaçoes populares (basta ver o que os espanhois fizeram com as sevilhanas, os alemaes com aquela danca das palmadas, os irlandeses com o sapateado, e etc...) e em Portugal é coisa de parolos e é normalmente desdenhada.
e o teatro de revista, e a tradiçao dos primeiros filmes portugueses comparados com os de hoje que nao conseguem ser mais do que estupadas que nao lembram a ninguem.
Podia dar-te muitos mais exemplos de coisas que uma certa intelectualidade consegui fazer renegar. E repara que eu digo uma certa intelectualidade; nao generalizo.
Enviar um comentário