Tou Farto (1)
Estou farto da política à portuguesa, feita de tricas, intrigas e jogos de interesses, onde só se discutem miudezas e não se debatem as ideias. Onde nem os governos nem as oposições parecem ter uma ideia concreta do que querem para o país, limitando-se a navegar a popa e ir reagindo ao sabor acontecimentos.
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2 comentários:
Assim são os Portugueses. Desde tempos imemoriais que sendo grandes individualmente, nunca se assumem como um "organismo" um povo que no seu conjunto, se realize como povo. Com tantos exemplos de como portugueses sempre estiveram à altura dos outros individuos, quando compararmos os povos, as sociedades, o caso muda de figura; nesta comparação ficamos muito atrás de grande parte da Europa. Quero ser optimista e penso que depende cada vez mais dos individuos, aqueles que não culpam sempre "eles...". Portugal não agarrou nunca as alavancas da História, enquanto na Europa se iniciavam as ciências e outros iluminismos cá mandava Deus, uns industrializavam, nós, analfabetos e ignorantes, éramos (somos) pobres mas felizes. Nós, o Conjunto, o "organismo vivo" que deve ser o povo, (como os pinguins -imperador, que em conjunto sabem o caminho, individualmente morrem); nós, o todo, "os portugueses", se não agarramos agora, nesta década, a Mudança em que vivemos, radical, da informação e do conhecimento, em tempo-real e todo-o-terreno, temos que a agarrar, ou continuarmos os de sempre, coitadinhos, aqueles que Tou também Farto
Concordo contigo. Individualmente os Portugueses conseguem normalmente afirmar-se na competiçao com outros povos (tu terás certamente vivido exemplos disso e da minha parte teria também inúmeros que poderia utilizar). É como Naçao que nao funcionamos muito bem. Há aquela teoria que defende que os tao propalados Descobrimentos teriam sido a machadada na Naçao Portuguesa; um passo demasiado grande para uma Naçao tao pequena que teria originado alguma desagregaçao ... talvez, nao sei...
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