Liberal Sustainability

Confesso que ainda nao tive tempo de aprofundar o conhecimento sobre este projecto, mas à primeira vista parece-me interessante. Convido-vos a dar uma vista de olhos e, se assim o quiserem, apoiar aqui a sua aprovacao.

Parece-me este um exemplo dos caminhos a seguir para conseguir dimunuir o nosso impacto no ambiente sem reduzir a nossa qualidade de vida: nao é com regulacoes que se lá vai, terá de ser o mercado a auto-regular-se através dos seus mecanismos próprios para satisfazer os desejos dos consumidores.

SIEG HEIL

Aconteceu uma coisa bizarra na minha viagem (ver post anterior). No regresso, saí de Mombasa para Nairobi e depois de Nairobi para Amesterdam.
Como chegámos às 05H30 horas locais e só tínhamos vôo para Lisboa ao meio dia, deu para fazer um tour pela cidade e um cruzeiro pelos canais.
A sensação de ver uma cidade como Amesterdam depois de chegar do Kenya é difícil de descrever. É passar do oito ao oitenta. Assim como sentimos que há muito pior que Portugal, no Kenya, levamos uma estalada quando deparamos com a distância que estamos da qualidade de vida daquela cidade !
A calma e tranquilidade que se sente na atmosfera em plena hora de ponta é assombrosa !

Mas o que me leva a escrever estas linhas foi um incidente, bizarro, muito bizarro...
Ía o grupo todo de portugueses a dirigir-se atravessando uma estrada, para o cais de embarque quando um ciclista holandês, que se dirigia, presumivelmente, para o seu emprego, parou o seu movimento e gritando impropérios nos insultou aos berros. Ninguém sabe o que dizia, pois aquela língua é incomestível e indecifrável, mas é óbvio que não estava a ser hospitaleiro e devia estar a mandar-nos para a nossa terra.
Vociferou um bocado e depois terminou, alçando a patinha e berrando “Sieg Heil” “Sieg Heil” !...

De repente, e pela primeira vez, fui vitima de xenofobia. De repente estava do outro lado...
Que raio é isto ? Que Europa é esta ? Que Mundo é este ? Há alguma chance ?...
Saúdinha

JAMBO


Fui passar uns dias ao Kenya.
Prémio profissional.
É um país de outro mundo! Outras raças, outros climas, outras culturas, outras religiões... Outras vidas. Parece que entramos num tempo diferente. E de repente, por comparação, sentimo-nos uns privilegiados, vindo de um país rico onde se desfruta de um bem estar incomparavelmente superior. Afinal não estamos assim tão mal !...


A par da pobreza e da miséria existe cor, Natureza e simpatia. Os campos são povoados, muito gado por todo o lado, muita policia a controlar as estradas (estradas inimagináveis tal o estado de degradação a que chegaram!), muitas escolas primárias (femininas e masculinas, não há mistas).

A savana é deslumbrante com os seus horizontes a perder de vista. Os animais ali, à nossa mão. Elefantes, Leões, Leopardos, Búfalos, Linces, Gazelas, Girafas, Rinocerontes, Hipopótamos, Flamingos, Babuínos, Zebras, Gnus, etc.

Uma Natureza luxuriante, uma vegetação muito diversificada, as acácias, as flores... Alimento para os sentidos. Vale a pena !

Visitámos uma aldeia Masai. Tribos nómadas, de pastores e caçadores, vivem como há mil anos ! Valeu a pena. Contactarmos com estes humanos primitivos, que vivem na Natureza, com os animais, sentir os cheiros de bosta do gado que está pelo chão das aldeias, ouvir as canções de caça dos homens e as de boas vindas das mulheres, ser abençoado pelo ancião da aldeia, pai de todos os homens da aldeia ... Niai !


Um pulo a Mombaça, uma pitada da nossa História na visita
ao Forte de Jesus, construído pelos Portugueses no fim do séc. XV ínicio do séc XVI.
Mombaça é o local onde a rainha D. Isabel II entrou princesa e saíu rainha e há um monumento comemorativo d
esse evento, que é hoje o postal de Mombaça, os enormes dentes de elefante. Visita ao mercado, o contacto com essa grande riqueza de outros tempos, a especiaria (o petróleo actual)...

Além disso, os amigos, o convivio, luxo qb... Uma viagem inesquecível.

HAKUNA MATATA.